sexta-feira, 30 de setembro de 2011

sábado, 24 de setembro de 2011

O Cérebro Masculino e Feminino


Essa é uma ampla discussão e daria para falar várias e várias horas a respeito do assunto, porém hoje trarei um pouco desse vasto universo de pesquisas que vem sendo feitas no âmbito da diferenciação cerebral dos gêneros.
Quatro anos atrás quando Lawrence Summer afirmou ter menos matemáticos e engenheiros devido a capacidade feminina ser menor que a masculina, Lawrence cometeu uma série de constatações inadequadas/equivocadas. Embora o ex-presidente da Harvard University e atual diretor do Conselho Econômico Nacional pode ter tido razão em alguns detalhes, ele estava errado em seu ponto principal.
O cérebro masculino é diferente do cérebro feminino, entretanto essas diferenças são muito menores do que a gente pensava há um tempo atrás e algumas delas são inatas. Pelo contrário, as assimetrias leves presente no nascimento, moldadas por interesses, preferências e as sugestões dos pais e professores, crescem em mais disparidades entre os sexos na idade mais adulta. Esta divergência é um exemplo de plasticidade, a capacidade maravilhosa do cérebro de se adaptar e mudar. “A maioria das diferenças no comportamento se desenvolve por meio da experiência”, diz o neurocientista Lise Eliot de Rosalind Franklin da Universidade de Medicina e Ciência, em Chicago. “A natureza dá a bola para rolar, a polarização de meninos e meninas em direção a diferentes interesses, mas as lacunas próprias são em grande parte devido à aprendizagem e plasticidade.”.
É interessante notar como as coisas são interessantes. Nascemos com todo o projeto de cérebro, mas podemos mudar algumas habilidades cerebrais de acordo com o nosso uso. Vide os poliglotas que possuem uma maior diferenciação do lobo temporal ou os próprios taxistas de londres (que precisam decorar cerca de 20.000 ruas e seus caminhos de uma para outra a fim de ser taxista – igualzinho no Brasil rs) e possuem um hipocampo bem mais exacerbado. Quando digo habilidades e mudanças, neuroplasticidade, ainda não toquei no assunto sexualidade em si, que fique bem claro. 
 Quando o filho menor de uma família pede/clama um caminhão do exército para brincar, argumentam que ele está expressando uma tendência inata para brincar. Hoje muito dessa “tendência” tem sido moldada por influências sociais, não pelos efeitos de um gene “arma” no cromossomo Y. Até cerca de um ano de idade, meninos e meninas são igualmente atraídos para bonecas, é apenas mais tarde, quando os meninos se tornam mais ativos, que eles preferem fortemente as bolas e carros. Os pais também desempenham um papel na formação dos seus filhos, muitas vezes de maneiras que não podem ser totalmente conscientes.
O impacto negativo desses mitos é previsível e ainda é preocupante e persistente. Por estarmos muito ligados nas convenções sociais, muitas vezes os próprios pais e a sociedade desencorajam meninos e meninas a seguir carreiras que eles escolhem, por ligar tipos de habilidades à sexualidade e mais do que isso, a um certo preconceito. Por exemplo meninas seguirem engenharia e meninos serem criativos e ótimos artistas! Eliot defende um retorno às atitudes dos anos 1970, quando os pais estavam mais sintonizados com a forma como as influências sociais moldam o comportamento e o desempenho das crianças.
Não é verdade que os meninos geralmente são melhores em matemática?Há certas áreas da matemática que envolvem habilidades espaciais que os homens definitivamente tem um melhor desempenho . Ainda na infância, os meninos fazem um pouco melhor na rotação mental visual. Mas precisamos avaliar o quanto essa possibilidade é reforçada através de brincadeiras, como esportes, construção de brinquedos e jogos de vídeo. Quando se trata de outros aspectos além da matemática, subtração, as meninas têm realmente uma vantagem, pois são melhores em detalhes e focos de atenção. Elas fazem um pouco melhor. Então você não pode generalizar sobre todas as habilidades matemáticas.
Por que muitos meninos brincam de carrinhos e meninas de boneca, mesmo se não tiver o incentivo dos pais?
A identidade de gênero é um impulso forte. Crianças tendem a descobrir seu gênero, no segundo ano, normalmente em torno de 18 a 24 meses. Esse conhecimento pode ajuda-los a decidir quais os brinquedos e roupas adequadas. As diferenças nos níveis de atividade, a sensibilidade social, a consciência de outras pessoas, também ajudam a identificar o gênero a qual pertencem.
Que tal empatia? É algo que as crianças nascem com?
As crianças têm de aprender a emoção. Algumas emoções são conectadas, mas a leitura dos sentimentos de outras pessoas exige experiência social tremenda. O objetivo de terapias no autismo é treinar crianças autistas a estarem cientes das emoções dos outros.
Os olhos FalamComo a mulher consegue detectar coisas que o homem nunca detectaria? Como conseguem distinguir tão perfeitamente as cores em “azul-turquesa”; “azul-bebê”? Enquanto o homem fala simplesmente azul! Essa explicação está no cromossomo X. Esse cromossomo é o responsável por processar as células que detectam as cores, que são os cones. Essa variedade de espectro de cones (expressão de maior diversidade de proteínas e enzimas neles) faz com que a mulher seja capaz de diferenciar numa maior vastidão, já que é XX e o homem XY.
Olhos atrás da cabeça? A mulher tem uma visão ampla muito mais periférica enquanto o homem enxerga mais a distância. Essas diferenças podem ser muito bem associadas se compararmos nossos papéis ancestrais em que o homem era necessário para a caça e perseguir algo distante, enquanto a mulher precisava ver se tinha algum predador se aproximando. Como guardiã da cria, tem o cérebro pronto para perceber um campo visual de 45º de cada lado da cabeça e acima e abaixo do seu nariz, enquanto os homens são configurados para uma visão mais do tipo em “túnel”. Interessante os processos de evolução do nosso cérebro. Por isso que o homem moderno consegue facilmente encontrar o caminho de um bar muito afastado, mas não é capaz de encontrar algo na geladeira ou no armário/gaveta. Por isso quando a mulher disser: “Está no armário!!” – é melhor o homem acreditar e continuar procurando rs..
~ O homem e a paquera
O campo visual mais amplo é a causa de a mulher raramente a mulher ser surpreendida observando um homem. Ao contrário, é difícil encontrar um homem que nunca tenha sido acusado de “devorar com os olhos” o sexo oposto. Pesquisas na área sexual realizadas em vários países concluem que as mulheres observam até mais que os homens o sexo oposto. No entanto, com sua visão periférica superior, raramente são flagradas.
~ Por que os homens não conseguem mentir para as mulheres?As pesquisas sobre linguagem corporal revelam que, na comunicação frente a frente, os sinais NÃO-verbais podem equivaler até 80% do impacto da mensagem. Como as mulheres são melhores na sua percepção sensorial cortical, a mulher recebe e analisa as informações rapidamente e sua integração eficiente dos hemisférios cerebrais permite integrar e decifrar muito bem os sinais transmitidos. Pesquisas comprovam que o estrogênio, hormônio feminino, contribui para o aumento em 30% do corpo caloso, que é a área de conexão entre os dois hemisférios cerebrais e isso permite processar melhor os dados. Como o homem têm menor capacidade de percepção e integrar as aferências sensoriais e fazer conexões com entre diferentes regiões específicas, a mulher aproveita-se disso e com isso consegue enganar facilmente até mesmo em um orgasmo! Até a própria pele da mulher é mais fina e mais sensitiva, explicando a alta dependência do toque na relação homem-mulher.
Porque as mulheres falam mais cedo que os homens? E mais.. PORQUE FALAM TANTO??As mulheres desenvolvem mais cedo o hemisfério esquerdo que é o responsável pela linguagem do que os homens (que desenvolvem mais o direito). Isso explica também o fato dos meninos terem mais inteligencia espacial e os consultórios dos fonoaudiólogos serem cheios de meninos. E porque a mulher fala tanto? Além desse dado, pesquisas comprovaram que lesão no lobo temporal esquerdo de homens afetaram muito mais drasticamente que mulheres. Homens perdiam toda ou quase toda sua capacidade e demoravam muito mais a se recuperarem enquanto mulheres recuperavam com mais facilidade, indicando que havia outras áreas cerebrais envolvidas no processo de fala. Além disso quando a mulher fala com o homem em uma relação amorosa, isso ativa no cérebro dela o sistema de recompensa em que participa o núcleo acumbente, como se a recompensa dela fosse a sua atenção ou até você mesmo. Portanto, quanto mais a mulher fala, mais interessada ela está em você.
~ Retirado do livro “Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem Amor?”
Observação: É importante lembrar que os ultimos dados foram retirados de um livro e nem todos explicam ou reflete o que de fato é ciÊncia. O que a ciência garante é que certas estruturas do nosso cérebro específicas possuem um volume maior proporcionalmente de um cérebro para outro – como por exemplo a área pré-optica do hipotalamo e o lobo parietal inferior – entre algumas outras. Não se sabe de fato o que determina a diferenciação sexual, mas se sabe que essa acontece antes mesmo do nascimento, ou seja, a criança NASCE COM O SEXO DEFINIDO – o que não quer dizer que essa será ou não hetero ou homossexual - tudo depende de como as influências e as convenções sociais são impostas para o cérebro e como ele irá reagir diante disso.

Esclerose Lateral Amiotrofica


Uma luta pela vida! A esclerose lateral amiotrófica (ELA) é uma das piores doenças do sistema nervoso. Antigamente, não era nem viável dizer o diagnóstico confirmando a ELA de tão chocante que a doença parecia. É uma doença ainda sem cura, sem grandes chances de tratamento, embora venham sejam feitos ainda muitos estudos e com uma letalidade completa. É uma doença de etimologia desconhecida ocasionada tanto por degeneração dos neurônios motores do córtex, principalmente da área pré central, como por neurônios motores do corno anterior da medula. Com isso ocorre também aos poucos a degeneração do feixe corticoespinal. O início dos sintomas geralmente são cãibras e posteriormente atrofias musculares. Os músculos dos olhos são mais resistentes à atrofia, diferentemente dos músculos do esqueleto apendicular e axial. O fim da ELA é praticamente sempre a morte pouco após a confirmação do diagnóstico (2~5 anos).

10 Mitos do Cérebro



O cérebro é um dos órgãos mais incríveis do corpo humano. Ele controla o nosso sistema nervoso central, mantendo-nos caminhar, falar, respirar e pensar. O cérebro também é incrivelmente complexo, compreendendo cerca de 85~90 bilhões de neurônios. Há tanta coisa acontecendo com o cérebro de que há diversos campos da medicina e da ciência dedicada a tratar e estudá-lo, incluindo neurologia, que trata distúrbios físicos do cérebro, psicologia, que inclui o estudo do comportamento e dos processos mentais e psiquiatria , que trata as doenças mentais e distúrbios. Alguns aspectos de cada um tendem a sobrepor-se a outros campos e cruzarem para estudo do cérebro também.
Estas disciplinas têm sido estudada desde os tempos antigos, de modo que você acha que até agora nós sabemos tudo o que há para saber sobre o cérebro. Nada poderia estar mais longe da verdade. Depois de milhares de anos de estudo e tratamento de todos os seus aspectos, ainda há muitas facetas do cérebro que permanecem misteriosas. E porque o cérebro é tão complexo, que tendem a simplificar a informação sobre como funciona a fim de torná-lo mais compreensível.
Ambas essas coisas juntas deram origem a muitos mitos sobre o cérebro. Vejamos 10 mitos que têm circulado sobre o cérebro, a partir de todas as coisas, a sua cor.
10 – A cor do cérebro é cinza
Apesar de vermos em fotos a coloração do cérebro, os cérebros vistos são submetidos a fixadores que deixam-os com aspecto duro e amarelado/cinza muitas vezes. Apesar de o cérebro ter boa parte de substância dita cinzenta, o cérebro vivo possui a tonalidade próxima das cores branca, preta e vermelha.
9 – Ouvir Mozart deixa a pessoa mais inteligente
Na década de 50 muitas pessoas acreditavam que ouvir Mozart ajudava as pessoas com distúrbios a ouvirem e a falarem. Esse mito foi derrubado tão logo quanto o avanço e a comprovação de estudos científicos de que nenhum musica clássica pode tornar alguém mais inteligente. É, Mozart pode ser chato ou mesmo agradar os seus ouvidos se você tiver a oportunidade de ouví-lo, mas nunca poderá aumentar sua inteligência.
8 – Aumentamos o número de giros e neurônios quando aprendemos algo
Esse mito se baseia na suposição de que o aprendizado está ligado ao número de neurônios, quando na verdade o aprendizado se dá devido ao fortalecimento de sinapses que não eram muito usadas. Dessa forma o cérebro pode mudar com a experiência através do fortalecimento de suas conexões.
O cérebro é um dos órgãos mais incríveis do corpo humano. Ele controla o nosso sistema nervoso central, mantendo-nos caminhar, falar, respirar e pensar. O cérebro também é incrivelmente complexo, compreendendo cerca de 85~90 bilhões de neurônios. Há tanta coisa acontecendo com o cérebro de que há diversos campos da medicina e da ciência dedicada a tratar e estudá-lo, incluindo neurologia, que trata distúrbios físicos do cérebro, psicologia, que inclui o estudo do comportamento e dos processos mentais e psiquiatria , que trata as doenças mentais e distúrbios. Alguns aspectos de cada um tendem a sobrepor-se a outros campos e cruzarem para estudo do cérebro também.7 – O cérebro Masculino é superior ao cérebro Feminino
O cérebro masculino e o cérebro feminino são muito parecidos entre si com apenas mínimas diferenças principalmente na área pré-optica do hipotalamo e outras regiões como o lobo parietal inferior. Algumas outras pequenas diferenças podem ser observadas, mas não há evidências de que um cérebro seja melhor ou pior que o outro. Os cérebros são quase absolutamente iguais e a diferença principal de baseia no fato da preferencia sexual apenas.
Estas disciplinas têm sido estudada desde os tempos antigos, de modo que você acha que até agora nós sabemos tudo o que há para saber sobre o cérebro. Nada poderia estar mais longe da verdade. Depois de milhares de anos de estudo e tratamento de todos os seus aspectos, ainda há muitas facetas do cérebro que permanecem misteriosas. E porque o cérebro é tão complexo, que tendem a simplificar a informação sobre como funciona a fim de torná-lo mais compreensível.
Ambas essas coisas juntas deram origem a muitos mitos sobre o cérebro. Vejamos 10 mitos que têm circulado sobre o cérebro, a partir de todas as coisas, a sua cor.
10 – A cor do cérebro é cinza
Apesar de vermos em fotos a coloração do cérebro, os cérebros vistos são submetidos a fixadores que deixam-os com aspecto duro e amarelado/cinza muitas vezes. Apesar de o cérebro ter boa parte de substância dita cinzenta, o cérebro vivo possui a tonalidade próxima das cores branca, preta e vermelha.
9 – Ouvir Mozart deixa a pessoa mais inteligente
Na década de 50 muitas pessoas acreditavam que ouvir Mozart ajudava as pessoas com distúrbios a ouvirem e a falarem. Esse mito foi derrubado tão logo quanto o avanço e a comprovação de estudos científicos de que nenhum musica clássica pode tornar alguém mais inteligente. É, Mozart pode ser chato ou mesmo agradar os seus ouvidos se você tiver a oportunidade de ouví-lo, mas nunca poderá aumentar sua inteligência.
8 – Aumentamos o número de giros e neurônios quando aprendemos algo
Esse mito se baseia na suposição de que o aprendizado está ligado ao número de neurônios, quando na verdade o aprendizado se dá devido ao fortalecimento de sinapses que não eram muito usadas. Dessa forma o cérebro pode mudar com a experiência através do fortalecimento de suas conexões.
7 – O cérebro Masculino é superior ao cérebro Feminino
O cérebro masculino e o cérebro feminino são muito parecidos entre si com apenas mínimas diferenças principalmente na área pré-optica do hipotalamo e outras regiões como o lobo parietal inferior. Algumas outras pequenas diferenças podem ser observadas, mas não há evidências de que um cérebro seja melhor ou pior que o outro. Os cérebros são quase absolutamente iguais e a diferença principal de baseia no fato da preferencia sexual apenas.
6 – O Homem tem o maior cérebro dentre os animais
Esse mito se baseia no fato de acharmos superiores com nossas habilidades e atribuir isso a um maior cérebro. Entretanto, sabe-se que o corpo humano tem o peso de um cérebro de um golfinho e é 6 vezes menor que de uma baleia. O que é maior é o coeficiente do encefalo medido com relação ao peso corporal. Proporcionalmente, temos um cerebro que comanda um corpo proporcional e menor, comparado ao de outros animais que possuem um corpo muito grande para seu cérebro.
5 – Cérebro fica ativo após decaptação
Mito. Após a decaptação por uma guilhotina, o cérebro não possui atividade registrada.
4 – Danos cerebrais são sempre permanentes
Esse mito pode ser quebrado simplesmente ao observarmos uma pessoa após um AVC se recuperar de certos movimentos. Isso pode ser explicado pela incrível capacidade chamada de plasticidade do nosso cérebro. Caminhos ou sinapses que antes não eram usadas para exercer uma função agora são fortalecidas com o uso e passam a administrar a função lesada, suprindo aquela regiao. Os neurônios não nascem de novo após a morte, mas seus amigos vizinhos podem ajudar na reestruturação da função perdida.
3 - Drogas criam buracos no cérebro
Mito. Drogas podem alterar a quantidade de neurotransmissores, em especial a dopamina na fenda sináptica, mas nunca criar buracos no seu cérebro.
2 – Álcool destrói os neurônios
Mito. O álcool não destrói as células neuronais, mas pode lesar os dendritos, que são responsáveis por manter a conexão entre os neurônios. Quer tomar conta dos seus dendritos? Não use alcool exageradamente rs.
1 – Apenas usamos 10% de nosso cérebro
Esse certamente merece a primeira colocação. Muito se falou a respeito de só se usar 10% do cérebro. Muitos aproveitadores lançaram até livros na tentativa de ajudar as pessoas a usar os 90% restantes. A ressonancia magnetica funcional foi indispensavel para quebrar esse mito. Seja qualquer tarefa que tivermos fazendo, inclusive não fazendo nada, nosso cérebro sempre está 100% ativo, algumas regiões mais ativas que outras, mas sempre ativas.
6 – O Homem tem o maior cérebro dentre os animais
Esse mito se baseia no fato de acharmos superiores com nossas habilidades e atribuir isso a um maior cérebro. Entretanto, sabe-se que o corpo humano tem o peso de um cérebro de um golfinho e é 6 vezes menor que de uma baleia. O que é maior é o coeficiente do encefalo medido com relação ao peso corporal. Proporcionalmente, temos um cerebro que comanda um corpo proporcional e menor, comparado ao de outros animais que possuem um corpo muito grande para seu cérebro.
5 – Cérebro fica ativo após decaptação
Mito. Após a decaptação por uma guilhotina, o cérebro não possui atividade registrada.
4 – Danos cerebrais são sempre permanentes
Esse mito pode ser quebrado simplesmente ao observarmos uma pessoa após um AVC se recuperar de certos movimentos. Isso pode ser explicado pela incrível capacidade chamada de plasticidade do nosso cérebro. Caminhos ou sinapses que antes não eram usadas para exercer uma função agora são fortalecidas com o uso e passam a administrar a função lesada, suprindo aquela regiao. Os neurônios não nascem de novo após a morte, mas seus amigos vizinhos podem ajudar na reestruturação da função perdida.
3 - Drogas criam buracos no cérebro
Mito. Drogas podem alterar a quantidade de neurotransmissores, em especial a dopamina na fenda sináptica, mas nunca criar buracos no seu cérebro.
2 – Álcool destrói os neurônios
Mito. O álcool não destrói as células neuronais, mas pode lesar os dendritos, que são responsáveis por manter a conexão entre os neurônios. Quer tomar conta dos seus dendritos? Não use alcool exageradamente rs.
1 – Apenas usamos 10% de nosso cérebro
Esse certamente merece a primeira colocação. Muito se falou a respeito de só se usar 10% do cérebro. Muitos aproveitadores lançaram até livros na tentativa de ajudar as pessoas a usar os 90% restantes. A ressonancia magnetica funcional foi indispensavel para quebrar esse mito. Seja qualquer tarefa que tivermos fazendo, inclusive não fazendo nada, nosso cérebro sempre está 100% ativo, algumas regiões mais ativas que outras, mas sempre ativas.

O CÉREBRO - Documentário

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

MANTENHA SEU CÉREBRO VIVO



No livro Mantenha o Seu Cérebro Vivo (Editora Sextante, 2000), os autores apresentam-nos a nova ciência do exercício do cérebro, a Neuróbica. Eles apostam que, assim como os exercícios físicos ajudam a manter a forma, a Neuróbica pode ajudar a melhorar a capacidade mental.

Vou logo avisando que Neuróbica é muito diferente de outros tipos de exercício cerebral que, em geral, envolvem quebra-cabeças, palavras cruzadas, exercícios de memória e várias espécies de testes. A Neuróbica trabalha com os cinco sentidos de novas maneiras, buscando associações entre diferentes tipos de informações. Essa idéia de associar os sentidos na busca de novas atividades cerebrais é a essência de Mantenha o Seu Cérebro Vivo. Exemplo: dirigir com a janela do carro aberta. Isso permite a entrada de uma série de cheiros (da chuva recente no asfalto, da pipoca de uma carrocinha, da maresia) e sons (passarinhos cantando, crianças gritando no recreio de uma escola, sirenes distantes), que caracterizam o percurso e facilitam aprender o caminho. Outra observação importante mostra que a visão e do tato são limitadores de nosso cérebro. A Neuróbica propõe "deixar de lado" nossa visão. Tente fechar os olhos durante aquelas atividades que lhe parecem fáceis. O resultado será a descoberta de novos sons, novos cheiros e novos sabores. O estresse gerado durante a situação é justamente o cérebro trabalhando áreas antes inexploradas.Mantenha o Seu Cérebro Vivo é um livro simplório. Ótimo para uma leitura rápida e sem compromissos. Recomendado para intercalar leituras mais instigantes.

Mapas conceituais!





Recentemente, entretanto, me deparei no youtube com uma série de tutoriais em vídeos, reaizados pelo professor Paulo Correia, da Universidade de São Paulo, que, em função da qualidade técnica e pedagógica, não poderiam ficar de fora desse nosso espaço virtual de aprendizagem.
 
 
Um desses vídeos, justamente o que ensina a baixar o programa, foi acrescentado à referida primeira postagem. Os demais, que tratam mais dos príncíos de utilização da técnica de mapeamento, foram colocados aqui.
Tenho certeza que com as informações contidas nos  vídeos das duas postagens qualquer pessoa poderá construir bons mapas conceituais, que ajudarão a organizar o pensamento, a aprender conteúdos declaraivos e ensinar  e avaliar de maneira mais clara e coerente. Para aqueles que desejarem um maior aprofundamento no tema, na seção TEXTOS, do lado direito desta página, estão colocados os links de alguns artigos que darão a sustentação teórica necessária, principalmente para o professor que deseje implementar ou incrementar o uso de estratégias de aprendizagem em suas aulas. 



Bocejo pode ser solução para a cabeça quente. Literalmente.


Apesar de o gesto estar frequentemente associado ao sono e à necessidade de mais oxigênio para o organismo, o bocejo ainda não foi plenamente compreendido pela ciência. “Há numerosas teorias, mas muito pouca pesquisa experimental tem sido feita para descobrir a função biológica do bocejo – e  ainda não há consenso sobre a sua finalidade entre as dezenas de pesquisadores que estudam o tema hoje”, explicou ao MedicalXpress o pesquisador Andrew Gallup, do Departamento de Ecologia e Biologia Evolucionária da Universidade de Princeton.
No entanto sua pesquisa de pós-doutorado lançou mais alguma luz sobre essa questão e descobriu outra possível utilidade para o ato de bocejar: regular a temperatura do cérebro e resfriá-lo quando estiver superaquecido.
Os pesquisadores perceberam que a frequência dos bocejos varia de acordo com a estação: as pessoas bocejaram mais quando as temperaturas do ambiente estavam menores que as do interior do corpo, sugerindo que esse ato possa ser um mecanismo natural para refrescar o cérebro. Para o estudo, foi registrada a frequência de bocejo em 160 pessoas no Arizona – 80 delas no verão e 80 no inverno. Cerca de metade dos voluntários bocejaram no inverno, contra menos de um quarto no verão. Eles também notaram que o bocejo está relacionado com a duração do tempo em que a pessoa fica exposta às condições climáticas. Isto foi especialmente verdadeiro durante o verão, quando a proporção de indivíduos bocejando caiu significativamente à medida que passavam mais tempo ao ar livre.
Eles concluíram que isso acontece porque temperaturas mais altas não fornecem nenhum alívio para cérebros superaquecidos; mas isso é possível no inverno porque o bocejo permitiria uma troca de calor com o ambientequando abrimos a boca.
Andrew Gallup já havia feito um estudo, publicado em setembro 2010, que chegou aos mesmos resultados ao observar alterações na temperatura do cérebro de ratos antes e depois de bocejarem. “O efeito de resfriamento do bocejo é resultado do fluxo maior de sangue que chega ao cérebro ​​pelo estiramento da mandíbula, bem como pela troca de calor com o ar do ambiente que acompanha a inalação profunda”, explicou. Assim, para ele, o ideal seria evitar o bocejo quando está muito calor, já que uma inspiração profunda de ar não iria promover a refrigeração do cérebro nesse caso.
E aí? Conseguiu resistir ao texto inteiro (e à foto) sem bocejar?

Ana Carolina Prado

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

8 temas que podem cair na redação do Enem









redação no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2011 é uma parte importante da prova, com pontos decisivos para aprovação do estudante em algumas das instituições brasileiras, que de alguma forma usam a nota obtida no exame. Para algumas instituições, a prova realizada pelo Ministério da Educação (MEC) é equivalente ao vestibular tradicional. Para outras, apenas acrescenta alguns pontos na prova realizada pela própria universidade, enquanto algumas usam o Enem como primeira fase do processo seletivo

É importante estar por dentro de como a proposta de redação do exame é elaborada e quais são os possíveis temas que ela pode apresentar. De acordo com o professor de Redação e Gramática do cursinho Anglo Eduardo Lopes a proposta de redação do Enem não é muito diferente das provas convencionais, que optam por cobrar dos estudantes um texto dissertativo. Mas a prova, no entanto, tem uma particularidade, pois exige que o estudante coloque uma proposta de intervenção sobre o tema abordado. "O corretor espera que o estudante proponha algum encaminhamento e não uma solução. O Enem busca notar qual é o posicionamento crítico do estudante e espera esse encaminhamento de maneira consistente e que respeite os direitos humanos e individuais. Ninguém espera que o estudante solucione um problema sério, como a desigualdade social, mas ele quer avaliar qual é o posicionamento dele perante esse tema", alerta Lopes.O texto deve ser claro e deve-se evitar o rebuscamento, que é bastante indesejado por conta do pouco espaço disponível para a redação (25 linhas). "O ideal é que o aluno tenha um texto que identifique a complexidade do problema em questão, que consiga delinear os elementos, mas sempre de uma maneira simples de ser lida e entendida e que depois proponha um encaminhamento coerente sobre a questão", afirma ele.  Para garantir uma boa nota na redação, a dica é ficar atento sobre questões nacionais. Ter uma noção da questão para saber se posicionar ajuda o candidato a deixar de lado abordagens e expressões ingênuas sobre o assunto.Outra dica é ler sobre as atualidades que acontecem no mundo (mesmo que o exame costume priorizar os assuntos nacionais). “Acredito que o segredo é sempre exercitar a escrita e fazer textos nos moldes de como o Enem cobra”, aponta Lopes.




Homofobia e direitos dos homossexuais

A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de ampliar os direitos dos casais homossexuais pode aparecer na prova junto de outros temas referentes a essa questão como crimes e agressões por conta da homofobia. Há inclusive uma lei que pretende que a homofobia seja visto como crime. Portanto, atualize-se sobre o tema que tem grandes chances de aparecer na hora da redação.

Criminalidade e agressão dos jovens

A tragédia do Realengo, quando um jovem entrou na escola na Zona Oeste do Rio de Janeiro e atirou contra 12 crianças, levantou a discussão sobre a criminalidade e a agressão dos jovens no país. É importante estar por dentro do assunto e até sobre alguma pesquisa que possa ajudar a embasar seu ponto de vista na hora da prova

Marchas


A proibição da Marcha da Maconha, que se tornou Marcha pela Liberdade de Expressão, teve um ato de repressão policial que repercutiu no Brasil inteiro. O "Churrascão da Gente Diferenciada", que foi organizado por meio da rede social Facebook, também reuniu muitas pessoas para protestar contra a mudança de local de um metrô, em São Paulo. É possível que o exame coloque asmarchas e manifestações públicas em pauta na hora proposta de redação.

Código Florestal


Como as mudanças do código florestalestão em pleno debate é bom se informar sobre o que está sendo proposto para ser alterado e o que isso implicará para omeio ambiente. O tema é um forte candidato para estar na redação do Enem.

Questões comportamentais

Questões como preconceito e direito das minorias podem cair no exame. Portanto, é importante dissertar sobre a questão com uma linguagem objetiva que mostre que tem muito a contribuir com odebate social.

Redes sociais

Ainda que o Enem não costume trabalhar com temas internacionais, é importante estar por dentro do levante dademocracia nos países árabes que foi estimulada, sobretudo pelas mídias sociais

Intervenção do Estado em hábitos culturais

O caso da proibição do véu na França põe em debate se o Estado tem o direito de intervir em hábitos culturais do ser humano. O assunto pode eventualmente aparecer na proposta de redação do exame.

Intervenção internacional

intervenção internacional para preservar direitos da população, como ocorreu na Líbia, pode dar uma boa discussão na redação do exame









domingo, 18 de setembro de 2011

Conselhos errados que as pessoas dão: nunca desista dos seus sonhos Ana Carolina Prado


Muitos de nós crescemos ouvindo apresentadores de TV, cantores, personagens de programas infantis e toda espécie de espalhadores profissionais de clichês repetindo à exaustão o mantra: “nunca desista dos seus sonhos”. Há variações, como “persiga os seus objetivos até o fim” ou “tenha fé, que um dia você vai chegar lá”.  Como sempre, sabemos que a intenção é boa – e é importante receber encorajamento desse tipo. Mas é preciso ser racional e equilibrado. Não queremos destruir o sonho de ninguém, mas a ciência nos insta a dizer: nem sempre você vai alcançar os seus objetivos e é preciso aceitar isso. Senão, corre o risco de se tornar um velhinho ranzinza e amargurado.
Séries e filmes vivem explorando a figura do velhinho ranzinza, como Shit my Dad Says e Up. Personagens assim fazem sucesso e parecem divertidos na cultura pop, mas vamos combinar que ninguém curte se imaginar virando um desses na vida real. A amargura na idade avançada não é um comportamento normal que acontece com todo mundo, e sim um indício de depressão. Um estudo da Universidade de Colúmbia Britânica feito pelos psicólogos Erin Dunne e Carsten Wrosch sugere que, no geral, uma das principais causas do mau-humor é essa coisa de perseguir incansavelmente um objetivo que você nunca será capaz de alcançar.
A boa notícia é que dá para evitar que nós nos tornemos velhinhos e velhinas ranzinzas no futuro se mudarmos a forma como encaramos as coisas desde já. E a principal delas envolve o que os pesquisadores chamaram de “desengajamento objetivo”, ou a decisão de abrir mão de certas metas quando for o caso. O pesquisador Carsten Wrosch deu dicas nesse sentido para o site TheAtlantic.com. Listamos algumas delas:
1. Assuma a responsabilidade pelos seus próprios erros.
Segundo Wrosch, a amargura é consequência de experiências ruins (como falhas, decepções ou fracassos) que são considerados fora do controle. A pessoa se sente vítima do mundo e acha que é impotente frente às situações. Quando reconhecemos que a culpa por coisas assim terem acontecido às vezes é nossa, podemos nos sentir arrependidos e tristes por um tempo – o que é normal, mas passa e, se permitirmos, acaba nos ajudando a tomar decisões melhores no futuro. (Desde que você não pese a mão na autocrítica e comece a se condenar eternamente, como já dissemos anteriormente) Já quando jogamos a culpa em outra pessoa, podemos sentir uma raiva e/ou amargura que vai se acumulando com o tempo.
2. Se você falhou em um objetivo, seja razoável e avalie suas reais chances de conseguir alcançá-lo antes de decidir tentar de novo.
É preciso ser realista. É claro que, muitas vezes, vale a pena persistir em um objetivo e tentar muitas outras vezes até consegui-lo. Passar no vestibular, conseguir uma promoção ou arranjar um emprego em uma área que você deseja pode exigir esforço e muitas tentativas fracassadas antes. Afinal, essas coisas não são fáceis. Mas pode haver ocasiões em que não há muito o que fazer – e a melhor opção é desistir. Caso contrário, o preço a se pagar é a amargura.
3. Se o seu objetivo é pouco realista, parta para outras metas.
O “desengajamento” pode poupar você do fracasso recorrente e das emoções negativas que vêm associadas a isso. Pesquisas mostram que isso tem sido associado a níveis mais baixos de hormônios relacionados ao estresse e menos relatos de problemas de saúde. Mas que fique claro: isso não significa viver por aí sem objetivo – significa estabelecer novas metas. Fazer isso, por sua vez, promove níveis mais elevados de emoções positivas nas pessoas.
4. Se você já costuma culpar outras pessoas, faça as pazes com ela
Além de tomar a responsabilidade pelas coisas que você faz e parar de culpar outros, é importante também fazer as pazes com a pessoa que você costuma culpar pelas suas derrotas. Muitas vezes, você vai precisar delas para resolver o problema (como em um casamento em crise, que necessita do trabalho de ambos os cônjuges para dar certo).
Nota: A amargura também pode ser resultado de algum estresse pós-traumático. Nesse caso, a pessoa se sente intensamente injustiçada e impotente e aí é necessário procurar ajuda psicológica.