Muitas pessoas não percebem que não conseguem um favor, um sorriso, um contato, o retorno de uma ligação simplesmente porque não sabem agir e reagir diante dos comportamentos justamente daqueles que mais lhe interessa.
Para você ter o melhor das pessoas, siga estas dicas:
Fazer e receber elogios:
Os elogios funcionam como reforçadores sociais. Porque fazer elogios?
- As pessoas gostam de ouvir expressões positivas, sinceras, sobre como nos sentimos com relação a elas.
- Quando fazemos elogios, as pessoas não se sentem esquecidas ou não apreciadas.
- Em uma relação onde já foi feito algum elogio é mais fácil de se aceitar a expressão de sentimentos negativos ou a defesa de direitos.
Os elogios podem ser dirigidos à aparência, o comportamento ou sobre as posses das pessoas.
Deve-se ser específico, dizer exatamente o que nos agrada e dizer o nome da pessoa. Ex: “Carla, adorei sua bolsa”. Ao invés de “Gosto das suas roupas”.
Expressar em termos de seus próprio sentimento. Ex: É melhor “Gosto de sua casa” do que “É uma casa bonita”
Oferecer expressões positivas quando não queremos nada da outra pessoa. (para não parecer que elogiamos para conseguir favores).
Não devolver outro elogio igual ao da outra pessoa, pode soar como obrigação.
Deve-se reforçar o elogio recebido, nunca dizer “Quem eu?” Use apenas um “Obrigado” Ou “Obrigado Você é gentil”
Tarefas de casa: Faça um elogio ao seu pai ou sua mãe, outro um amigo e outro a um colega de trabalho. Diga Bom dia ao porteiro do prédio e aos vizinhos. Busque uma oportunidade de elogiar um garçom ou a um vendedor.
Fazer pedidos:
Inclui: Pedir favores, pedir ajuda e pedir a outra pessoa que mude seu comportamento. Capacidade de pedir o que quiser sem violar os direitos dos outros. Pedir não é exigir. Reconhecer o direito do outro em recusar protege nosso direito em fazer pedidos e aumenta a freqüência dos pedidos.
Dicas: Seja direto. Não é necessário justificativas, embora elas ajudem. Não é necessário pretexto. Não tomar resposta negativa para o lado pessoal. Estar preparado tanto para ouvir um não como um sim.
Recusar pedidos:
O adequado é ser capaz de dizer “não” quando queira e que não se sinta mal por isso. Temos o direito de dizer “não” a pedidos pouco razoáveis e a pedidos, que embora razoáveis, não queiramos atender.
Ao recusar é necessário estar certo de que entendemos perfeitamente o que nos pedem.
Recusar um pedido pode fazer com que a outra pessoa se sinta ferida, e ou tente persuadir de atende-lo. Portanto as recusas devem vir acompanhadas por razões, nunca por pretextos.
Razão é um fato que se mudasse tb mudaria a resposta. Ex: Não vou fazer pq. Estou ocupado, se não estivesse ocupado eu faria.
Crenças negativas comuns: “Se sou um amigo de verdade eu deveria atender o pedido” Ou “É mais fácil atender o pedido do que enfrentá-lo e não atender”
Dicas: Dizer simplesmente “Não”. Pode-se dar uma razão, mas não é obrigado. Ou pedir tempo para pensar. Ou pedir mais informações. Se for pressionado, repetir o “Não”.
Lição de casa:
Perguntar as horas a alguém que passe na rua.
Pedir informação a um desconhecido na rua.
Convidar um amigo a ir tomar um café com Você sem se incomodar se ele disser não.
Expressão de incomodo, desagrado e desgosto
· Reclamar quando as pessoas furam a fila a sua frente
· Protestar quando é obrigado a esperar muito tempo para ser atendido
1- Determinar se vale a pena criticar o comportamento, pois este pode ser muito insignificante.
2- Seja breve, uma vez expresso o que queria dizer não é necessário fazer rodeios.
3- Evite acusações, critique o comportamento não a pessoa.
4- Especifique qual comportamento Você deseja que o outro mude.
5- Expressar os sentimentos em termos de nossos próprios sentimentos, e não em termos absolutos. Ex: “Eu não gostei de...” ao invés de “Você é...”
6- Começar e terminar a conversa em tom positivo.
7- Ouvir a posição do outro.
8- Terminar a conversa quando perceber que poderá haver atrito.
Enfrentar criticas
Não importa quão boas sejam nossas relações, sempre seremos criticados. Normalmente as pessoas agem defensivamente.
Ÿ Fazer críticas – Dificuldade em criticar o ato, e não a pessoa. Ex: “O que você fez é errado” ou invés de “Você é incompetente”
Ÿ Receber críticas – Dificuldade em admitir o erro e apresentar a sua avaliação do fato.
Dicas:
1- Pedir detalhes. Para saber exatamente quais são as objeções da outra pessoa.
2- Estar de acordo com a verdade. Ex: “É verdade, hoje a comida não está muito boa”. Quando a crítica vem como ataque à nós e não ao nosso comportamento, ou quando vem acompanhada de “sempre, nunca...” podemos citar provas do contrário.
3- Estar de acordo com o direito do crítico a uma opinião. Ajuda a mantermos nossa própria opinião.
Procedimentos defensivos para quando a critica é destrutiva:
1- Disco riscado: Sem dar explicações ou justificativas, apenas repetir o ponto principal, sem se irritar ou levantar a voz.
2- Asserção negativa: Para quando somos atacados e reconhecemos que erramos. Aceitar suas falhas e erros, sem ter que se desculpar por elas. Reconhecimento decidido e compreensivo das críticas.
3- Recorte: Para quando somos atacados e não temos certeza de ter errado, ou quando percebemos por sinais não verbais que estamos sendo atacados. Responder apenas Sim ou Não, sem dar mais informação. Fazer com que o outro esclareça a questão antes de respondermos.
4- Ignorar seletivamente: Ex: Não responder as afirmações injustas ou ofensivas, apenas as que não são destrutivas.
5- Separar os temas: Para quando mais de uma mensagem são apresentadas conjuntamente. Ex: A outra pessoa pode associar “emprestar o carro com ser seu amigo”
6- Desarmar a ira: Ignorar o conteúdo da mensagem irada e concentrar nossa conversação no fato de que a outra pessoa está aborrecida. Expressar que retomaremos tão logo a outra pessoa se acalme. Manter o contato visual e um tom de voz moderado. Convide a outra pessoa a se sentar e tomar um café.
7- Desculpar-se: Desculpar-se pelo comportamento sem comunicar que normalmente fazemos isso, ou que não temos valor como pessoa.
8- Perguntas: Para ajudar a pessoa a dar-se conta de uma reação impulsiva. Ex: Um vendedor que murmura ao embrulhar sua compra. “Incomoda-lhe embrulhar compras?”
9- Banco de névoa: Refletir ou parafrasear o que a outra pessoa acaba de dizer e acrescentar “...mas, sinto muito, não posso fazer isso” . A pessoa parece concordar com o outro que pode ter razão, mas ainda assim mantém-se imóvel em sua posição.
10- Interrogação negativa: Para quando somos criticados injustamente. Sabemos que a critica é injusta e temos uma imagem de nós mesmos bastante positiva, de forma que não nos aborrecemos nem pensamos que estão abusando de nós. A técnica constitui-se de solicitar mais criticas sem adquirir temores ou internalizar os comentários. Suscitar críticas com a finalidade de tirar proveito das informações, se forem úteis, ou de esgota-las, se forem manipuladoras. Ex: “Há algo mais que não lhe agrada?”
11- Inversão: Quando Você pede algo e parece obvio que será recusado, mas a outra pessoa ainda não disse Não, mas está dando uma série de razões pela qual a resposta será negativa. Você então pede para que simplesmente lhe responda Sim ou Não. Mesmo que ele lhe dê um Não, é mais provável que da próxima ele lhe diga Sim, pois as pessoas tendem mais a lembrar de suas repostas negativas e ninguém quer ser injusto e negar o tempo todo.
12- Repetição: Para quando o outro parece não estar entendendo pede-se que ele repita o que Você está dizendo. Ex: ”Você entende minha posição? O que Você acha que eu estou dizendo?”
13- Asserção negativa de ataque: Para minimizar o mal estar quando sua recusa pode incomodar o outro. Revelamos o nosso temor sobre a reação da outra pessoa diante de nosso pedido ou de nossa recusa. Ex: “Não quero que pense que não gosto de Você, porém não empresto o carro a ninguém, espero que Você entenda”.
14- Reforço em forma de sanduíche: Apresentar uma expressão positiva antes e depois de uma negativa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário